A estria bacteriana do milho é causada pelo patógeno Xanthomonas vasicola pv. vasculorum. A doença foi constatada pela primeira vez em lavouras de milho, na África do Sul, em 1949. Recentemente alcançou níveis epidêmicos em lavouras de diversos estados norte-americanos. Na América do Sul, os primeiros relatos foram constatados em províncias da Argentina em 2010.
Mais recentemente, em 2016, sintomas característicos da estria bacteriana foram constatados em lavouras de milho no Oeste do Paraná. Na safrinha 2018, foi identificado um aumento da incidência dessa doença nas regiões Oeste e Centro-Oeste do Paraná.
A estria bacteriana é causada por bactérias do gênero Xanthomonas. Este nome é derivado do grego xanthos, que significa amarelo, referenciando a pigmentação amarela ligada à membrana. Por meio dessa pigmentação específica do gênero, é possível utilizar marcadores quimiotaxonômicos e diagnósticos para distinguir a bactéria Xanthomonas de outras bactérias.
Como o patógeno da estria foliar do milho difere de outras espécies e patovares de Xanthomonas (que infectam membros da família Poaceae) em relação a muitas características e testes de especificidade do hospedeiro, a espécie teve várias alterações no nome. Estudos mais recentes de comparação dos genomas e de patogenicidade classificaram o agente causal da estria bacteriana do milho como X. vasicola pv. vasculorum. Dentre os nomes, a estria bacteriana pode ser conhecida como X. campestris pv. zeae e X. axonopodis pv. vasculorum.